Preocupação com a febre amarela na primeira reunião do ano

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AAPI vai contribuir nas ações de divulgação contra a doença. Objetivo é “falar” com mais de 60 mil usuários

 

A AAPI realizou na manhã de hoje (10/01) no Clube dos Pioneiros, bairro Bom Retiro, a primeira reunião externa do ano com a participação de um grande público. O presidente da entidade Edízio Simplício Netto abriu os trabalhos diante de cerca de 300 pessoas e fez uma análise da conjuntura nacional no setor de saúde. “Entre as pessoas que chegam à associação a maioria é composta por quem busca segurança de encontrar boas consultas médicas e exames, mas há muitos que acham que somos um plano de saúde”, explica. A associação aproveita desses encontros para mostrar todos os serviços à disposição dos titulares e dependentes e focar no atendimento à saúde preventiva.

O convênio para consultas realizadas no Hospital Márcio Cunha só é válido para quem se associou até o dia 12 de setembro de 2016. Geraldo Honorato, 2º diretor de saúde da AAPI, lembrou que a inauguração da terceira unidade no bairro Canaã conseguirá suprir a alta da demanda por consultas médicas na entidade já a partir do mês de março.

Febre amarela

A diretoria de saúde da AAPI também alerta aos seus associados para os riscos de contaminação por Febre Amarela, em função dos 23 casos (14 óbitos) notificados na região de Caratinga, Teófilo Otoni, Manhumirim, Governador Valadares e Coronel Fabriciano. As ações de prevenção e controle contra a doença estão sendo desencadeadas pela Superintendência Regional de Saúde, órgão da secretaria estadual. A AAPI conta hoje com mais de 60 mil usuários e vai contribuir para potencializar as formas de divulgação sobre as medidas de prevenção e controle da febre amarela. Em contato com Wagner Barbalho, Superintendente Regional de Saúde, a assessoria de comunicação da associação obteve a informação de que em situação de surto, como está acontecendo nesses municípios, a contraindicação da vacina é só para “casos de imunodeprimidos, alérgicos graves a ovo e pessoas que vivem com HIV/Aids com carga viral elevada. Fora esses casos, toda a população será imunizada.

Transmissão

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O Ministério da Saúde vai encaminhar mais 285 mil doses à Minas Gerais, totalizando 565 mil unidades de vacina para imunizar a população 

É uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquitos, tanto em áreas urbanas e silvestres. Nas áreas urbanas essa transmissão se dá por meio do mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, chikungunya e zika. Em áreas florestais, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes.

A transmissão acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra a doença é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção também pode acometer macacos, que podem desenvolver a febre amarela silvestre e ter quantidade suficiente de vírus para infectar mosquitos e assim, infectar o homem.

As primeiras manifestações da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a doença.

 

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