A segunda temporada do AAPI Convida, programa produzido pela Diretoria de Comunicação Social com veiculação em todas as plataformas digitais da Associação, já exibiu durante e após a Onda Rôxa seus três primeiros episódios. A pauta central busca mostrar os depoimentos dos associados acerca do que estão fazendo para desenvolver uma onda de positividade em meio a sensação de proximidade constante com o perigo, em tempos de pandemia.
Além de aprender a lidar com os pensamentos negativos, as pessoas traçaram um novo comportamento social e estão se reinventando profisisonalmente com ocupações interessantes para a saúde física e mental, ou ainda buscam projetos para a complementação da renda familiar.
Experiências
Baiano, como é conhecido o comerciante estabelecido no bairro Amaro Lanari em Coronel Fabriciano, com o parcial fechamento do bar, aproveitou o talento para artes e criou artesanatos numa oficina improvisada no terraço de sua residência. “Eu tô fazendo marcenaria, fabricando mesas, cadeiras, trabalhos manuais e até decoração para festas, tudo em casa”, anuncia.
O Associado da AAPI João Batista Santana (79), aposentado da Usiminas, após enfrentar um melanoma (tipo mais grave de câncer de pele) voltou atuar com o voluntariado. De acordo com o senhor João mesmo na pandemia ele contribuiu com o Lar de Idosos Paulo de Tarso. “Fazia pequenos reparos para a manutenção da sede da entidade, e como procurador deles, ajudei na solução de pendências junto ao INSS e acompanhamento para a aquisição de medicamentos”, recorda.
A última edicão do AAPI Convida emociona pela surpresa da idosa Maria Dulce Alvarenga (77), uma poetisa autoditada que transformou o isolamento em um tempo de criação. Em entrevista à nossa redação ela revela que não muito raro, prefere o silêncio da madrugada para se conectar com às suas inspirações. O Amor, a família, a natureza, as datas comemorativas como o Dia da Mulher, a guerra do Vietnã e até o novo coronavírus, foram contados na forma de poesia em muitas dezenas de papel almaço com pautas. Dona Maria traça sua escrita em uma letra cursiva com o belo impacto dessa arte visual. A escritora reside com o marido e o único filho Márcio Alvarenga. Suas referências são as obras de José de Alencar e Machado de Assis.
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