Rodrigo Marmo, de 35 anos, é um neurologista brasileiro com especialização em Toronto, no Canadá – berço das pesquisas na área. O médico conseguiu, por meio de um método inovador, frear o quadro de Alzheimer em um paciente de 77 anos, que teve sua identidade ocultada a pedido da família. O idoso sofre da doença há mais ou menos dois anos, e tem um grau sintomático leve a moderado. A cirurgia foi realizada no dia 11 de dezembro de 2015, no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, na Paraíba, e os equipamentos foram ligados poucos dias antes do Natal. O método consiste no implante de um Estimulador Cerebral Profundo, que inicialmente foi usado para tratar outra doença: o Mal de Parkinson.
Em 2008, médicos canadenses começaram a testar experimentalmente o aparelho, e o implantaram em seis pacientes com Alzheimer, de modo que, pequenas descargas elétricas estimulassem as áreas afetadas do cérebro.
Melhora já é percebida 10 a 15 dias após o procedimento
De acordo com o Dr. Rodrigo Marmo, os resultados foram tão positivos que atraíram a atenção de especialistas dos EUA. Brasileiros e americanos uniram conhecimentos, possibilitando que ambos os países realizassem a cirurgia em pelo menos 42 pacientes, fazendo com que, hoje, o procedimento não seja mais considerado experimental. O médico brasileiro afirma que, após a implantação do marca-passo cerebral, eletrodos conectados a uma bateria presa no peito do paciente dão leves descargas elétricas no cérebro, estimulando, assim, o circuito da memória. Após 11 a 15 dias, os aparelhos são ligados e o paciente já consegue se lembrar, por exemplo, de caminhos, fica mais atento a conversas, e há uma melhora significativa no vocabulário.
A cirurgia, porém, é cara, visto que os eletrodos e o marca-passo são importados. Os custos podem atingir a casa dos 200 mil reais. No caso do idoso da Paraíba atendido pelo Dr. Marmo, os remédios já não faziam mais efeito, e o plano de saúde havia se recusado a fazer a cirurgia atestando que o procedimento ainda não havia sido liberado pelo Ministério da Saúde. A família recorreu à Justiça, e conseguiu o ganho da causa. A mesma cirurgia feita no Canadá ocorreu no Brasil, pelas mãos do Dr. Rodrigo.
Contudo, o neurocirurgião brasileiro frisa que esse procedimento não consiste na cura do Mal de Alzheimer, mas viabiliza que o quadro sintomático seja minimizado, aumentando a qualidade de vida do paciente.
LPCruz
Muito interessante! Tem que ser mais divulgado e o médico ter direito de continuar usando o metodo. Se o paciente conseguir interagir com outras pessoas ja será um grande ganho, devemos incentivar a prática desse tratamento.
Continue dr.
MARIA APARECIDA FAVILLA DA SILVEIRA
Já tinha 3 anos que procurava vocês.
Hoje tive a felicidade de a Hari vocês.
Como eu faço pra me comunicar com vocês.
A minha família teve algumas pessoas com o mal de alzheimer, e eu me interessei muito por esse tratamento de vocês, através do chip.