Crescimento da expectativa de vida concretiza longevidade aos idosos do Brasil.

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“E agora José, José para onde? Como viver com mais dias em sua vida?

 

Em comparação com a década de 50, cresceu a expectativa de vida para homens e mulheres. A sociedade vive mais que antes e os futuros idosos viverão mais que nós. De acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU, em 2050, o mundo terá 2,1 bilhões de pessoas com 60 anos ou mais, 25% da população de todo o planeta. Atualmente, somente no Brasil, há mais de 30 milhões de idosos, número que deverá chegar a 68 milhões de pessoas, em 2050.

Você já pensou em dar mais dias à sua vida? Pois bem, esse momento chegou, levando-se em consideração que as mulheres vivem 32 anos mais que antes, enquanto os homens ganharam, em tese, uma sobrevida de 28 anos de idade. De acordo com Luiz Carlos de Moraes, Diretor Executivo da Supera, empresa dedicada ao desenvolvimento das capacidades do cérebro e à saúde mental, o envelhecimento ativo pode ser alcançado com três pilares; cuidados com a saúde, interação social e segurança, seja no ambiente doméstico ou de trabalho. “O aspecto econômico e a segurança financeira  são fundamentais para que a pessoa consiga envelhecer melhor”, ressalta.

Luiz palestrou durante um evento on-line realizado pela Previdência Usiminas e Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – Abrapp, no último dia 29/11, com o apoio da AAPI.  Na oportunidade ele abordou o tema “Longevidade: a relação entre cérebro, tempo e dinheiro”. O pedagogo, é também mestre em Administração, pós-graduado em Gerontologia e pós-graduado em Administração de Recursos Humanos,

Temor do futuro?

Na visão de Luiz Moraes, o processo de envelhecimento deve ser encarado como situação natural, inerente ao ser humano. “Entre nós há milhares de pessoas com 100 anos ou mais, segundo o último censo. A Grande questão é o que fazer com o viver mais?”, destacou. Ele defende três condições para alcançar a longevidade: atividades físicas, cuidado com a saúde mental e socialização, para que a vida tenha propósito, prazer e felicidade, sobretudo a partir das interações sociais. “Envelhecer é algo muito sadio, ou seja, quem é que envelhece? É o jovem que deu certo. E como ninguém deseja morrer, a gente deve dar orientações para nossas vidas, pois viver mais, requer cuidados, com amor, afeto, atenção e convívio em família. Concluiu o palestrante.

 

 

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